Eu sempre fui 100% pró AICI e suas certificações, mesmo quando não a tinha. Desde que soube que a Associação Internacional de Consultores de Imagem existia decidi que participaria. Assim, logo me associei e na primeira oportunidade fui voluntária como Vice Presidente de comunicações aqui em NY e quando já tinha tempo de “casa” suficiente, me inscrevi para o processo de certificação que demorou aproximadamente um ano. Agora, que saiu minha certificação as pessoas têm me perguntado: Tá e daí, o que muda? E eu com isso? Muda muito e ao mesmo tempo, pelo menos para mim, não muda nada! Ser membro da AICI pode não dizer nada, afinal muitos clientes não sabem o que é a Associação nem fazem ideia da sua seriedade e menos ainda das diretrizes. Para sermos membros é preciso assinar o código de ética e conduta e a partir deste momento este consultor está no “radar” da associação e de seus associados e deve se comportar de maneira irrefutável primando pela qualidade e seriedade da profissão.
Entretanto, muitas pessoas apenas usam o selo da AICI para passar esta credibilidade “unilateral”. Afinal, é como se o consultor pegasse emprestado a seriedade e credenciais de uma entidade para usar como “suas”. Quando o consultor é certificado pela AICI, seja esta certificação a primeira, FLC – First Level Certification, a segunda, CIP – Certified Image Professional ou a mais alta, CIM – Certified Image Master (Vou atrás destas duas assim que estiver habilitada), ele tem sua prática e conhecimento validados pela associação de acordo com o determinado como conteúdo correto e adequado para trabalhar como Consultor de Imagem e oferecer treinamento profissional e código de melhores práticas.
Quando digo que para mim não muda nada é simples, sempre busquei estar de acordo com as normas e diretrizes da associação pois tenho este compromisso com meus clientes e meus alunos. Só posso oferecer conteúdo validado e cursos dentro das normas exigidas. Agora, já que tenho a certificação, fica mais fácil eu falar das diferenças sem ter “telhado de vidro”.
É importante salientar que nem todos os profissionais associados à AICI são respeitáveis. Da mesma forma, nem todos os profissionais que não são membros podem ser considerados desqualificados. Em hipótese alguma! Tem muita gente que não participa ativamente da AICI e que está fazendo um trabalho muito bacana pelo mundo à fora e mesmo no Brasil. Vide minha amiga Fernanda Luchesi em São Paulo e Mariana Baldo aqui em NYC (comigo!! Ebaaa!). Porém, a certificação faz com que essa credibilidade seja facilmente comprovada. No meu caso, que trabalho com treinamento, sempre considerei essencial que eu buscasse estas credenciais.
Quem já fez aula comigo sabe que incentivo desde o primeiro dia de aula a participação na associação e mesmo a certificação. Entretanto, entendo que esta escolha possa estar ligada a uma estratégia de marketing. Dependendo dos clientes que temos, pode não fazer diferença. Agora, à medida que os clientes começam a se instruir sobre os profissionais que vão contratar, isto pode se tornar cada vez mais importante no mercado com tanta concorrência como o Brasil.
Sou cliente, e eu com isso?
Se você é cliente e deseja buscar um profissional que vá entregar um trabalho de qualidade, se informe! Nem sempre o profissional com ótimo marketing é o melhor na hora de entregar o conteúdo que você precisa para o SEU sucesso pessoal ou profissional. Observe não o como este profissional se veste, mas como ele é capaz de encantar seus clientes fazendo com que cada cliente seja único e não uma cópia do anterior. Veja onde seu consultor estudou e o tipo de material que usa em suas análises de cores, principalmente. Análise de cores não pode ser feita com qualquer material, nem qualquer tecido ou lâmpada!
Quero ser consultora, e agora?
Bom, se você deseja buscar uma carreira em consultoria de imagem, precisa saber o quanto está disposta a investir na carreira. Obviamente quanto mais credibilidade e “tempo de conhecimento” envolvido, mais caro seu curso será. No Brasil há cursos ótimos, com pessoas que buscam aprimoramento e são extremamente responsáveis pelo conteúdo que apresentam. Na última conferência da AICI aqui em Washington tive o prazer de trocar ideia com a Silvana Bianchini e perceber que ela é uma ótima referência no mercado brasileiro. E, é claro, se você busca uma certificação internacional, em português ou em inglês, vai ser um prazer conversar a respeito das possibibidades através do Image Resource Center of New York.
Na verdade, toda minha fascinação pelo profissionalismo da AICI e pela Associação em si tem muita influência de Dominique Isbecque, que fundou o IRCNY e co-fundou a AICI. Ela é CIP, não é CIM por opção pessoal, e entende que quanto mais forte for a associação, mais forte será nossa profissão.
Buenas, já escrevi muito por hoje, mas acho que deixei um pouco mais claro o que essas letrinhas que agora fazem parte da minha assinatura significam. Agora, minhas queridas amigas Fernanda Luchesi e Mariana Baldo, acabei de jogar vocês na piscina! “Bora” nadar e buscar a certificação que para vocês será fichinha!
bjins